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    Fiscalização em Brasília retira do mercado bebidas de procedência duvidosa

    Operação da Vigilância Sanitária protege consumidores e inclui monitoramento de produtos regulares

    Mais de 15 mil litros de bebidas alcoólicas irregulares foram encaminhados ao Aterro Sanitário de Brasília nesta sexta-feira (17) pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), após fiscalização da Vigilância Sanitária do DF. A ação integra uma operação que começou no início do mês, diante de suspeitas de intoxicações por metanol na capital.

    De janeiro a setembro deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou mais de 3,7 mil fiscalizações em estabelecimentos comerciais, resultando em 194 autuações e na apreensão de mais de 23 mil litros de bebidas sem registro ou identificação de lote e produtor.

    Segundo Allex Moraes, auditor de atividades urbanas da Vigilância Sanitária, “o SLU é responsável por descartar os produtos de maneira segura, seguindo todas as normas e evitando riscos à população e ao meio ambiente”.

    Próximos passos da fiscalização e orientação à população

    Na semana que vem, a Vigilância Sanitária dará continuidade à operação com sua terceira fase, desta vez em colaboração com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). As equipes continuarão recebendo e respondendo às denúncias enviadas pelo Participa-DF e outros órgãos de controle.

    Além das fiscalizações, haverá acompanhamento das bebidas legalmente comercializadas em supermercados e distribuidoras, incluindo a coleta de amostras para análise de metanol, realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF).

    Para orientar a população, será distribuída uma cartilha com dicas de como identificar produtos confiáveis. Márcia Olivé, diretora da Vigilância Sanitária, reforça: “Queremos que todos saibam reconhecer bebidas seguras e façam escolhas conscientes, evitando riscos à saúde”.

    A venda de bebidas sem registro configura infração sanitária e pode gerar multas que vão de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, além de processo administrativo. Quando houver fraude, os responsáveis ainda podem ser investigados civil e criminalmente.

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