O Parque Ecológico do Gama amanheceu em movimento nesta terça-feira (28). Fiscais do Instituto Brasília Ambiental chegaram cedo ao local para uma operação que resultou na retirada de cerca de 50 toneladas de entulho e na demolição de três construções irregulares, erguidas dentro da área de preservação.
A ação, que contou com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), foi coordenada pelo diretor de fiscalização e execução (Difis III) do instituto, Fernando Cortizo, e teve como ponto de partida denúncias feitas por moradores da região. Segundo relatos, invasores vinham ocupando o parque e utilizando o espaço para atividades ilícitas.
“A comunidade nos procurou pedindo socorro. As denúncias indicavam que, além da invasão, havia registro de pequenos crimes e até tráfico de drogas no local”, contou Neder Aquino, diretor de fiscalização de Unidades de Conservação (Difis II).
Durante a operação, os auditores encontraram um vaso com um pé de maconha em uma das estruturas. Os responsáveis foram encaminhados à delegacia do Gama para prestar esclarecimentos.
O trabalho desta terça faz parte de um monitoramento constante realizado pelas equipes do Brasília Ambiental, que vêm atuando para coibir ocupações ilegais e preservar áreas verdes em todo o Distrito Federal.
“Essa ação é resultado de um esforço contínuo de fiscalização. O objetivo é garantir que espaços como o Parque do Gama permaneçam protegidos e seguros para a população”, afirmou a vice-governadora Celina Leão, que acompanha de perto as ações de preservação ambiental no DF.
O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a importância da operação. “Mais do que retirar invasores, estamos devolvendo o parque à comunidade. Esse tipo de ação reforça o compromisso do governo com a sustentabilidade e com a qualidade de vida dos brasilienses”, disse.
Com função essencial para o equilíbrio ambiental da região, o Parque Ecológico do Gama atua como um importante filtro natural, ajudando na recarga dos lençóis freáticos e na proteção da bacia hidrográfica local. A expectativa é que, com o reforço da fiscalização, a área volte a ser um espaço de lazer e convivência segura para os frequentadores.