Uma ação conjunta da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) evitou uma possível tragédia na última quinta-feira (22), no Ministério dos Direitos Humanos e de Esportes, localizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
O caso envolveu um homem de 42 anos, identificado como F.P.S., que manteve suas duas filhas, de 1 e 4 anos, como reféns dentro do prédio. Segundo informações das autoridades, o homem portava um objeto que, à primeira vista, aparentava ser uma bomba, o que gerou alerta imediato às forças de segurança.
Mobilização rápida e operação integrada
Sete viaturas do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para o local com o objetivo de dar suporte à negociação realizada pela Polícia Militar. As equipes do CBMDF ficaram em prontidão total durante toda a ação, garantindo atendimento médico e apoio técnico, caso fosse necessário.
A Polícia Militar iniciou as negociações com o homem, que se encontrava visivelmente alterado. Após vários minutos de diálogo tenso e estratégico, F.P.S. resolveu se render. Ele entregou as crianças aos policiais que estavam próximos, e as filhas foram imediatamente acolhidas pelos militares do Corpo de Bombeiros.
Atendimento às vítimas e desfecho da operação
As crianças, que não apresentavam lesões aparentes, foram conduzidas para avaliação médica na Unidade de Resgate (UR) do Corpo de Bombeiros. A mãe, que acompanhava o homem e está grávida de seis meses, também recebeu atendimento especializado no local. O casal demonstrava estado de forte alteração emocional e, após a estabilização inicial, ambos foram transportados para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) para acompanhamento clínico.
Paralelamente, equipes especializadas do CBMDF permaneceram no local para a análise e neutralização do artefato suspeito. Após perícia minuciosa, o objeto foi detonado com segurança, sem que ninguém se ferisse.
Segurança e continuidade dos trabalhos
Com o término da operação e a desmobilização das equipes do Corpo de Bombeiros, o local ficou sob a responsabilidade das polícias civil e militar para continuidade das investigações.
A rápida resposta e a coordenação entre as forças de segurança foram fundamentais para que a situação não evoluísse para um desfecho trágico, preservando a integridade física das crianças e demais envolvidos.
As autoridades seguem apurando as motivações do agressor, assim como as circunstâncias que levaram ao episódio.