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    DF renova sinalização e amplia proteção em travessias de pedestres

    Trabalho do Detran-DF reforça pintura e placas de alerta para reduzir acidentes e aumentar a visibilidade nas vias

    Trabalho do Detran-DF reforça pintura e placas de alerta para reduzir acidentes e aumentar a visibilidade nas viasO reforço na sinalização viária vem mudando o dia a dia de quem circula pelo Distrito Federal. Apenas nos sete primeiros meses de 2025, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) recuperou 1.055 faixas de pedestres em diferentes regiões administrativas. A iniciativa faz parte de um programa contínuo que busca oferecer mais segurança às travessias e reduzir os riscos de acidentes.

    No total, o DF conta com 4.491 faixas registradas. O Detran explica que as intervenções seguem um planejamento que combina inspeções técnicas e demandas observadas nas ruas. Além da pintura no asfalto, o trabalho inclui a instalação de placas e outras sinalizações verticais, que funcionam como alerta aos motoristas.

    “Em pontos com tráfego mais intenso, estamos reforçando também a sinalização vertical, para que o condutor tenha a informação antes mesmo de chegar à faixa. Já para os pedestres, o ideal é usar o sinal de vida e só atravessar quando os veículos tiverem parado”, orienta Manoel Porcidônio, analista do Detran-DF.

    População aprova iniciativa

    Para a aposentada Márcia Resende Teles, que tem deficiência visual, a medida é indispensável. Ela lembra que uma amiga perdeu a vida ao tentar atravessar a avenida Samdu Norte. “Quando a faixa está bem visível, eu me sinto mais confiante, mas ainda falta consciência de parte dos motoristas. Não é só a pintura que garante segurança, é preciso que eles respeitem”, afirma.

    Em Taguatinga, a recuperação da faixa próxima a um colégio foi recebida com entusiasmo. O porteiro Benjamim Fernandes Lustosa Júnior relata que o comportamento dos condutores mudou. “Depois da revitalização, eles têm parado com mais frequência. Isso traz tranquilidade para estudantes, professores e para quem circula pela região”, conta.

    Quem também percebeu diferença foi a comerciante Eliana Ernesto, proprietária de um bar em frente à escola. “Antes, já presenciei batidas sérias, até um engavetamento. Agora, a travessia está mais segura, principalmente para as crianças pequenas que passam aqui todos os dias”, comenta.

    A aposentada Rosalina Silva avalia que o serviço deve ser constante. “É uma ação que não pode parar. A manutenção precisa ser permanente em todas as regiões”, defende.

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