O bairro Pôr do Sol, em Ceilândia, está prestes a passar por uma transformação aguardada há anos. O Governo do Distrito Federal apresentou oficialmente à população o plano que vai tirar do papel o maior conjunto de obras já planejado para a região, com foco em urbanização, mobilidade e qualidade de vida.
As melhorias envolvem a recuperação e pavimentação de 150 ruas, totalizando 27 quilômetros de vias renovadas, além da instalação de redes de drenagem e espaços adequados para pedestres e ciclistas. O projeto foi elaborado pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF e será executado em duas fases.
O primeiro edital de licitação será lançado em julho, e o segundo em outubro, período em que o início das obras também está previsto. Após a conclusão dos processos legais, as intervenções devem começar ainda em 2025, conforme determinação do governador Ibaneis Rocha.
O modelo de pavimentação será definido de acordo com o perfil de cada via. As ruas mais largas receberão asfalto, enquanto as mais estreitas serão calçadas com blocos de concreto, o que contribui para o escoamento de água e evita alagamentos.
Além das novas ruas, o pacote de obras inclui:
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22 quilômetros de drenagem pluvial,
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5 quilômetros de ciclovias,
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93 mil metros quadrados de calçadas em concreto, garantindo mais segurança e acessibilidade para a população.
Durante o encontro com os moradores, representantes da Secretaria esclareceram dúvidas e reforçaram o compromisso de iniciar as obras o quanto antes. Para o secretário de Obras, Valter Casimiro, a reestruturação do Pôr do Sol é uma prioridade. “Essa obra não é apenas um investimento em infraestrutura, é um investimento na vida das pessoas que vivem aqui”, destacou.
Moradores e lideranças comunitárias celebraram o anúncio e afirmaram que a urbanização representa um avanço fundamental para o bairro, que há muito tempo espera por melhorias básicas como ruas pavimentadas e espaços seguros para circulação.
Com o projeto, o Pôr do Sol finalmente entra no radar das grandes obras do DF, deixando para trás o estigma de abandono e avançando rumo a uma nova realidade urbana.
