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    Faixa exclusiva da EPTG passa por obras para melhorar tráfego de ônibus

    Com investimento de R$ 13,5 milhões, GDF inicia revitalização do pavimento rígido na via; manutenção promete mais conforto para passageiros e maior durabilidade da estrutura

    A pista exclusiva de ônibus da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) está passando por um processo completo de revitalização. O objetivo é garantir viagens mais confortáveis para quem utiliza o transporte público e aumentar a durabilidade do pavimento. A intervenção faz parte de um investimento robusto de R$ 13,5 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), que está focado em recuperar as pistas de concreto da capital ao longo dos próximos cinco anos.

    O trabalho está sendo realizado por etapas ao longo dos 22 quilômetros da faixa exclusiva — somando ida e volta. Para não comprometer o trânsito na via, as obras são feitas em segmentos de um quilômetro por vez. No momento, as equipes atuam no sentido Plano Piloto–Taguatinga, na altura do km 5. Só nessa fase, cerca de 50 empregos estão sendo movimentados, entre diretos e indiretos.

    De acordo com o engenheiro Jarbas Silva, responsável pelo 3º Distrito do DER-DF, o tempo e o tráfego pesado provocam fissuras, trincas e outras falhas no concreto. “Cada trecho é avaliado com precisão técnica. Algumas áreas precisam ser refeitas completamente, outras exigem apenas correções pontuais, como a limpeza das juntas e aplicação de novos selantes para impedir infiltrações”, explica.

    Para Jarbas, a manutenção é mais do que uma ação técnica — é um investimento na mobilidade. “Essas melhorias fazem diferença real para quem está dentro do ônibus. Quando a pista está nivelada, sem solavancos ou ruídos, a viagem fica mais segura e confortável. Além disso, pavimentos de concreto, quando bem mantidos, duram muito mais e geram menos custo no longo prazo”, afirma.

    Quem depende do ônibus todos os dias já sente a diferença — ou, pelo menos, tem boas expectativas. É o caso de Thaiane Santos, babá de 23 anos, que embarca diariamente na faixa exclusiva rumo ao trabalho. “Quando o ônibus não fica pulando por causa dos buracos, a gente viaja mais tranquilo. Pra quem carrega criança, então, é um alívio. Torço pra que fique bom mesmo”, comenta.

    Antes da EPTG, os trabalhos passaram por pontos estratégicos como o Buraco do Tatu e o Buraco do Tatuí, ligações importantes entre a L2 Norte e a L2 Sul. Assim que as melhorias na EPTG forem finalizadas, a próxima etapa será no corredor do BRT Sul — que conecta o Gama à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). A expectativa do DER é seguir esse ritmo para garantir um DF mais conectado e eficiente.

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